segunda-feira, 22 de junho de 2009

Vamos falar sobre ‘sexo’



A palavra ‘sexo’ não aparece na Bíblia, porém, as Escrituras encerram inúmeras referencias a tópicos relacionados ao assunto, com certa mistura de cautela e de franqueza ao mesmo tempo.
É no A.T. que está contido o volume principal dos ensinamentos bíblicos sobre o sexo. O A.T. contém referencias às atividades sexuais normais e anormais. Porções da literatura de sabedoria também tratam do sexo – A relação de temas tão diversos quanto o amor conjugal (em Cantares de Salomão) – os perigos de promiscuidade (em Provérbios).
O sentido da palavra ‘sexo’ enfatiza as diferenças físicas entre os membros da família humana, dividida em macho e fêmea. O antigo povo de Israel era mais patriarcal em suas atitudes (favorecimento maior do papel masculino). Eram conferidos certos privilégios dos quais as mulheres não podiam participar – o papel feminino era considerado como o procriar e cuidar dos filhos e servindo de auxiliar do homem. Gradualmente, o papel da mulher, no A.T., foi se tornando mais sofisticado, até que, elas começaram a ter maior parcela nas atividades originalmente entregues aos homens. (Pv. Descreve a esposa virtuosa a que se ocupava em atividades como torcer a lã e preparar fios de linho, plantar vinhas e vender vestes de linho – Pv. 31:10-31 – Por essa altura da história de Israel, tais atividades eram consideradas desejáveis).

Os órgãos sexuais: As Escrituras tendem por evitar diretamente aludir aos órgãos sexuais, bem como às questões relativas ao sexo. Era considerado vergonhoso pelos hebreus seus homens e mulheres exporem publicamente seus órgãos genitais (Gn. 9:12-23; Lv. 18:6-19; 20:17; II Sm. 6:20).
O principal propósito salientado nas Escrituras, para o ato sexual, é a procriação (Gn. 1:28). Ct. Exalta o amor conjugal em termos claros, posto que disfarçados, com muita poesia. O ato sexual fora do casamento é condenado, juntamente com a prostituição e outros tipos de atividade sexual (Ex. 20:14,17; 22:16; Lv. 17:6-18; 19:20). O ato sexual com animais é proibido (Lv. 18:23; 20:15,16).

Proibições: A exposição dos órgãos sexuais (II Sm. 6:20); o adultério (Lv. 18:20); a tentativa de impelir uma virgem a praticar o ato sexual (Ex. 22:16); o ato sexual com animais (Lv. 18:23); o homossexualismo (Lv. 18:22 e 20:13); o incesto (Lv. 18:6-18); a prostituição (Dt. 23:17,18); o ato sexual com uma escrava prometida em noivado (Lv. 19:20).
As Escrituras deixam claro que se a poligamia foi permitida por Deus, essa nunca fora ordenada por Ele (Mt. 19:3-8).

Ensinamentos de Cristo: Condenou o adultério, fornicação e a concupiscência, tanto sob a forma de atos (Mt. 15:19,20) como sob a forma de intenções (Mt. 5:27-32). Para Ele, a sexualidade é uma condição terrena, biológica (Mt. 22:29,30).
A atitude para com o sexo, prevalecente entre os cristãos primitivos, refletia plena harmonia com os elevadíssimos padrões morais do A.T. e dos ideais espirituais ensinados por Cristo. Sobre a educação formal, na Igreja Primitiva, esse tipo de instrução era deixado aos cuidados do lar e da família, à parte de qualquer instrução específica por parte de Igreja cristã.
Os ensinamentos bíblicos concernentes às questões sexuais manifestam uma ética respeitosa e elevada.

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