sexta-feira, 26 de agosto de 2016



 Um amigo seminarista da PUC (Pontifícia Universidade Católica) me fez a seguinte pergunta: “A prostituição sagrada na história de Judá e de Tamar”?

A prostituição sagrada era comum em todo o mundo antigo e foi particularmente associada com a adoração Ashtoreth, uma das deusas cananéias principais. Enquanto muitos estudiosos têm assumido a prostituição sagrada era praticado no antigo Israel, porém, nem a Bíblia nem a arqueologia fornecem quaisquer evidências claras de que a religião israelita incorporou os ritos sexuais de Ashtoreth adoração.

Alguns estudiosos da Bíblia, por exemplo, têm interpretado a história de Judá e de Tamar como um caso de prostituição sagrada. De acordo com Gênesis 38, Judá desavisado confundiu sua filha-de-lei Tamar para uma "prostituta" velada (hebraico zonah). Por seus serviços, Judá prometeu Tamar uma ovelha e deu-lhe o seu selo de garantia da dívida seria uma honra. Quando o amigo de Judá voltou para resgatar o compromisso, ele perguntou em uma vila próxima, onde ele poderia encontrar o qedeshah (a palavra hebraica maioria das Bíblias traduzem como "prostituta"), no entanto, não há nada na história de Judá e de Tamar para sugerir prostituição sagrada era envolvido; em vez disso, parece que zonah e qedeshah eram sinônimos e que este último foi simplesmente mal interpretado por tradutores.

Qedeshah provável representa que originalmente se referia às "donzelas consagradas" que foram empregadas por cananeus nos templos fenícios posteriores dedicados ao culto Ashtoreth. Como tal, os escritores bíblicos vieram á associar os ritos de fertilidade de culto Ashtoreth com a prostituição sagrada, e a palavra qedeshah, portanto, passou a ser usado como um termo pejorativo para "prostituta".

Na verdade, a arqueologia tem mostrado que a adoração Ashtoreth e ritos associados da prostituição sagrada eram comuns em todo o Mediterrâneo antigo. No local de Pyrgi, escavadeiras identificou um templo dedicado a Ashtoreth que contou com pelo menos 17 pequenas salas que podem ter servido como quartos para prostitutas do templo. Da mesma forma, no local da Dura-Europos, no Eufrates, os arqueólogos descobriram um templo dedicado a Atargatis, a deusa aramaica do amor. De frente para a entrada do templo. Era quase uma dúzia de pequenos quartos, muitos com bancos baixos. Embora os quartos foram usados ​​principalmente para refeições sagradas, eles também podem ter sido reservado para os serviços sexuais de mulheres presas no templo por adultério. Tal situação prevaleceu no templo de Apolo em Bulla Regia, onde uma mulher foi encontrada enterrada com uma leitura inscrição: "Adulteress. Prostituta."

A prostituição sagrada, portanto, existia em grande parte do mundo antigo e refletia as práticas rituais de culto Ashtoreth. No antigo Israel, no entanto, a prostituição sagrada era simplesmente sinônimo de prostituição. As traduções modernas, muitas vezes, infelizmente, dar outra impressão.


Antonio França 

sábado, 22 de março de 2014

"Crescei e multiplicai-vos"

"Crescei e multiplicai-vos (Bereshit\ Genesis, 1:28)

No passado, o foco principal de um casamento era o estabelecimento de uma família. De fato, a primeira mitzvá encontrada na Torá é: “Crescei e multiplicai-vos” (Bereshit, 1:28). Embora as necessidades físicas e emocionais fossem importantes, não eram primordiais, porém secundárias. Por isso, quando surgiam problemas desta natureza, o relacionamento era mantido pelas forças primárias de união, e aqueles problemas secundários podiam ser reformulados e resolvidos.

Vestes de sangue

"Após um certo período, Caim trouxe um oferecimento para Hashem do fruto da terra; e Hevel também ofereceu primogênitos de seu rebanho" (Bereshit\Genesis, 4:3)
"O fruto da terra" que Caim ofereceu para Hashem (Eterno) foi fibras de linho. Hevel (Abel) ofereceu lã do tosquio da ovelha. Quando Caim viu que Hashem rejeitou sua oferenda, enquanto que a de Hevel foi aceita, ele teve inveja e raiva e matou seu irmão.
Portanto, de certa forma, a combinação de linho e lã "lembraria" Hashem que o primeiro assassinato da história ocorreu como resultado desses oferecimentos.
Nós, o povo de Hashem, não devemos lembrar violência e assassinato nem mesmo na nossa forma de vestir.

Papai do céu na hora de fazer você Ele deve ter caprichado pra valer...

"Vamos criar o homem em Nossa imagem, semelhante a nós..." (Bereshit\Genesis, 1:26)
Como o homem pode ser criado "em Nossa imagem"? Que possível comparação pode ser feita entre Hashem e o homem? Hashem é o "pintor" e o homem é a "pintura". Como a pintura pode parecer com o pintor?
Todos os animais da criação percebem o mundo através de seus sentidos. Eles conhecem apenas o que vêem, cheiram, escutam, tocam e provam. Seu mundo é limitado a percepção imediata. O homem é diferente. A palavra hebraica para homem é Adam, que vem do radical "dimion", imaginação.
A essência do homem, de acordo com seu nome, a qualidade que o define, é sua imaginação. O homem pode se elevar acima da mera percepção física e viajar para as fronteiras do tempo e espaço em sua mente. Apenas o homem pode analisar e extrapolar o que percebe e compara.
Essa é a diferença entre o homem e seu Criador. D’us disse "Vamos fazer o homem..." com o poder de imaginação para se estender em pensamento, alcançando lugares aonde nada existiu previamente."Vamos criar o homem em Nossa imagem, semelhante a nós..." (Bereshit, 1:26)
Como o homem pode ser criado "em Nossa imagem"? Que possível comparação pode ser feita entre Hashem e o homem? Hashem é o "pintor" e o homem é a "pintura". Como a pintura pode parecer com o pintor?
Todos os animais da criação percebem o mundo através de seus sentidos. Eles conhecem apenas o que vêem, cheiram, escutam, tocam e provam. Seu mundo é limitado a percepção imediata. O homem é diferente. A palavra hebraica para homem é Adam, que vem do radical "dimion", imaginação.
A essência do homem, de acordo com seu nome, a qualidade que o define, é sua imaginação. O homem pode se elevar acima da mera percepção física e viajar para as fronteiras do tempo e espaço em sua mente. Apenas o homem pode analisar e extrapolar o que percebe e compara.
Essa é a diferença entre o homem e seu Criador. D’us disse "Vamos fazer o homem..." com o poder de imaginação para se estender em pensamento, alcançando lugares aonde nada existiu previamente.

1° Resenha Bíblica

No princípio, Hashem (Eterno) cria todo o universo, incluindo o tempo, do nada. Este processo de criação continua por 6 dias.  No sétimo dia, Hashem descansa, criando assim o universo espiritual de Shabat (Sábado), que nos acompanha a cada 7 dias.  Adam e Chava (Adão e Eva) - o casal humano - são colocados no Gan (Jardim do) Éden.  Chava é seduzida pela serpente a comer da fruta proibida da “Árvore da Sabedoria do bem e do mal”, dando este fruto também a Adam.  Transcorrendo em erro, Adam e Chava se tornam incapazes de permanecer no paraíso espiritual do Éden.  Morte e trabalho duro (tanto físico como espiritual) entram no mundo, junto com a dor de parto.  Aqui começa o trabalho de corrigir o pecado de Adam e Chava, que será o tema da história do mundo.  Caim e Hevel (Caim e Abel), os primeiros dois filhos de Adam e Chava, trazem oferendas a Hashem.  Hevel oferece o melhor de seu rebanho e sua oferenda é aceita,  mas Caim oferece o pior de suas sementes e sua oferenda é rejeitada.  Na briga que surge por isto, Caim mata a Hevel e é condenado a perambular pela terra.  A Torá (Lei, Ensinamentos) traz a genealogia de Adam e Chava até o nascimento de Noach (Noé).  Depois da morte de Shet (Sem, a humanidade submerge em maldade e Hashem decide eliminar o Homem em um dilúvio que vai inundar o mundo.  Contudo, um homem – Noach –  encontra graça aos olhos de Hashem.

segunda-feira, 17 de março de 2014

SAIA DA PRISÃO

26 E de repente sobreveio um tão grande terremoto, que os alicerces do cárcere se moveram, e logo se abriram todas as portas, e foram soltas as prisões de todos.
27 E, acordando o carcereiro, e vendo abertas as portas da prisão, tirou a espada, e quis matar-se, cuidando que os presos já tinham fugido.
28 Mas Paulo clamou com grande voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, que todos aqui estamos.
At 16:26-28

"Havia um bando de ladrões que aterrorizava os habitantes de um distante reinado. Mas após uma longa caçada, o rei finalmente conseguiu prender o bando e todos os ladrões foram jogados na prisão.

Alguns ladrões continuaram sonhando com a liberdade e, apesar da prisão ser considerada impossível de escapar, eles continuavam motivados e ficavam o tempo inteiro tramando planos de fuga e esperando a oportunidade certa. Mas os outros ladrões com o tempo se acomodaram, se acostumaram com a ideia de que estavam presos e que sua liberdade havia acabado para sempre.

Certo dia, os portões da prisão amanheceram abertos. Tudo o que faltava para a sonhada liberdade era apenas se levantar e sair da prisão. Aqueles que ansiavam pela liberdade assim fizeram, e facilmente escaparam. Mas os outros, apesar das portas abertas, permaneceram na prisão, e pelos mais variados motivos. Alguns não acreditaram que as portas da prisão estavam realmente abertas. Outros tiveram medo de sair por causa do desconhecido, não sabiam o que os esperaria do lado de fora. E um terceiro grupo permaneceu na prisão apenas pela força do hábito. Já estavam tão acostumados com a ideia de estarem confinados dentro daquela estreita cela que já não podiam mais se imaginar completamente livres"

Assim acontece conosco. Vivemos em uma prisão, mas que está trancada apenas em nossas mentes. Uma prisão que nos limita, que não nos deixa crescer, que não nos deixa perceber nosso verdadeiro potencial. Se quisermos a liberdade verdadeira, o primeiro passo é querer sair. Pois uma das piores desgraças para o ser humano é quando abrimos mão da nossa liberdade e aceitamos viver uma vida de prisioneiros, mesmo quando as portas para escapar estão completamente abertas...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Os muçulmanos não são felizes

 
 

  Eles não estão felizes em Gaza.
  Eles não estão felizes na Cisjordânia.
  Eles não estão felizes em Jerusalém.
  Eles não estão felizes em Israel.
  Eles não são felizes no Egito.
  Eles não estão felizes na Líbia.
  Eles não estão felizes na Argélia.
  Eles não estão felizes em Tunis.
  Eles não estão felizes em Marrocos.
  Eles não são felizes no Iêmen.
  Eles não são felizes no Iraque.
  Eles não são felizes no Afeganistão.
  Eles não são felizes no Paquistão.
  Eles não estão felizes na Síria.
  Eles não são felizes no Líbano.
  Eles não são felizes no Sudão.
  Eles não estão felizes na Jordânia.
  Eles não são felizes no Iran.
  Eles não estão felizes na Chechênia.
  E onde estão os muçulmanos feliz?
  Eles estão felizes na Inglaterra.
  Eles estão felizes na França.
  Eles estão felizes na Itália.
  Eles estão felizes na Alemanha.
  Eles estão felizes na Suécia.
  Eles estão felizes na Holanda.
  Eles estão felizes na Suíça.
  Eles estão felizes na Noruega.
  Eles estão felizes em os EUA.
  Eles estão felizes no Canadá.
  Eles estão felizes na Hungria.

  Eles estão felizes em qualquer outro país no mundo que não é governado por muçulmanos.

  E quem eles culpam?

  Não Islã.
  Não sua liderança.
  Mas os próprios países, eles estão felizes de viver!

Antonio França