segunda-feira, 23 de agosto de 2010

O vale de ossos secos



Veio sobre mim a mão do Senhor e me levou em espírito e me pôs no meio de um vale que estava cheio de ossos… eram numerosos e estavam sequíssimos… Então me disse: Profetiza sobre estes ossos e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do Senhor… Então profetizei… e eis que se fez um reboliço, e os ossos se juntaram, cada osso ao seu osso… E profetizei como ele me deu ordem: então o espírito entrou neles e viveram, e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso Ezequiel 37:1-14)


Uma das mensagens desse texto é a esperança baseada no poder de Deus. Se Deus enviasse o profeta ao meio de pessoas doentes, Ezequiel talvez pudesse sugerir tratamentos para elas. Porém, Deus o coloca diante de mortos, e não apenas isso, mortos há muito tempo, com seus ossos sequíssimos. É um quadro que mostra o fim dos recursos naturais e humanos. Aparentemente, é o fim de tudo. Mas os recursos divinos ainda não se esgotaram. Aleluia!
Aquele vale cheio de ossos desarticulados e misturados mostra a desorganização de uma vida sem Deus. Uma vida. Desorganizada nos sentimentos, nos negócios, nos objetivos, na família, etc. Muitas pessoas hoje são verdadeiros mortos-vivos. Já sepultaram seus sonhos e seus ideais. Deus disse ao profeta: “Filho do homem, profetiza aos ossos: ossos secos ouvi a palavra do Senhor…” A Palavra de Deus é o remédio para o problema do homem. É através da palavra de Deus, a Bíblia, pregada e ensinada, que os mortos espirituais viverão. A Palavra de Deus é viva (Hb.4:12) e comunica vida. Aqueles que receberem de bom grado essa Palavra, serão por ela transformados, vivificados.
Cada osso vai encontrando seu lugar no corpo. Isso pode ser usado de forma aplicada para dizer que cada pessoa vai encontrando sua posição no corpo de Cristo, que é a igreja. Vai encontrando sua razão de viver, sua missão, seu objetivo de vida, sua função.
O texto destaca ainda a importância da ação do Espírito de Deus sobre nós. De nada adianta tudo estar no seu lugar, se não houver a ação do Espírito Santo, se não houver unção, se não houver poder. Seria como um motor de um carro que estivesse bem montado, mas sem o lubrificante e o combustível necessários ao seu perfeito funcionamento. Assim, nossas igrejas não devem ser apenas organizações bem estruturadas. Isso é bom, mas não é suficiente. Não podemos funcionar sem o poder do Espírito Santo, sem a unção de Deus.
Uma vez que estamos vivificados pela Palavra, e ungidos pelo Espírito, tornamo-nos um exército. Deus não ressuscitou aqueles mortos para que cada um fosse cuidar de seus próprios interesses. Deus os ressuscitou para que se tornassem um exército para lutar na causa do Senhor. Aqueles que são vivificados, salvos pelo Senhor, serão usados para alcançar outros. Isso não quer dizer que deixaremos de cumprir com os nossos deveres. Vamos trabalhar, estudar, divertir, etc. Mas nada disso ocupará o lugar de Deus em nossas vidas. Nada disso poderá impedir que façamos nosso trabalho na obra de Deus. Ele nos ressuscitou (Ef.2:1). Logo, nossa vida pertence a ele e vamos viver para a sua glória. Que a graça do Senhor Jesus Cristo seja sobre a sua vida. Amém!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O que encontrei na faculdade de teologia


(Desabafo de um Seminarista)
Penso que o que remete a melhora na qualidade ministerial é o conjunto formado com professores comprometidos com Deus, qualificados, amantes da denominação, com sólido histórico de vivência e conhecimento sobre/na denominação.

Para tanto, os gestores tambem devem preencher os requisitos acima, pois são os responsáveis pela contratação dos docentes.

Pelo que tenho visto e ouvido dos seminaristas, um dos problemas no processo de formação dos mesmos, deve-se a presença de professores descomprometidos com a denominação, e pior, que ministram suas disciplinas questionando nossas convicções, "impondo", inclusive em suas provas, teorias e práxis diferentes daquelas constantes em nossa Declaração.

Penso que para a ministração de determinadas disciplinas, o compromisso com a denominação é indiferentes, desde que o gestor esteja acompanhando a aplicação do conteúdo programático daquela disciplina. Infelismente, a falta de ética de determinados professores, tem prejudicado o processo de formação de nossos seminaristas.

Outras questões que gostaria de abordar, só são cabíveis em um debate/ou mesa redonda presencial, em face da complexidade de suas discussões.

Alguns princípios da língua hebraica






1- O hebraico é escrito da direita para a esquerda.


2- Não há letras maiúsculas.


3- O alfabeto compõe-se de 22 consoantes. Os sinais vocálicos não fazem parte do alfabeto.


4- Os sinais vocálicos foram inventados posteriormente, já na Era Cristã, pelos massoretas, para que não se perdesse a pronúncia correta das palavras.


5- Os sinais vocálicos são colocados embaixo das consoantes (a maioria), acima e ao lado.


6- Não se pode escrever em hebraico parte de uma palavra em uma linha e o restante na linha seguinte.


7- Na leitura do hebraico deve-se procurar, em geral, uma consoante, um sinal vocálico, uma consoante, um sinal vocálico, e assim sucessivamente.


Os Fenícios



Os Fenícios foram os grandes navegadores da Antigüidade e os criadores do alfabeto.A Fenícia corresponde atualmente ao Líbano. Os fenícios, um povo de origem semita, estabeleceu-se em 3000 a.C., numa área estreita, com aproximadamente 40 km de largura, entre as montanhas do Líbano e o Mar Mediterrâneo.

Dispunham de poucas terras férteis para o desenvolvimento das atividades agrícola ou pastoril, mas contavam com um extenso litoral. Devido a essas características geográficas, que facilitavam mais o contato com o exterior, os fenícios dedicaram-se às atividades marítimas, sendo considerados os maiores navegadores da Antigüidade. Segundo Heródoto, esse povo foi o primeiro a contornar o continente africano, a serviço do faraó Necao.

Grandes comerciantes, comerciavam todos os tipos de mercadorias, inclusive escravos.Dominaram o comércio do Mediterrâneo durante muito tempo. Fundaram colônias, como Cartago (norte da África) e Cádiz (costa da Espanha).

A Fenícia não se organizou como um estado unificado. Era formada por cidades-estados independentes, sendo as mais importantes Ugarit, Biblos, Beritos (atual Beirute), Sídon e Tiro.

As cidades-estado, em geral, eram comandadas por um rei, título transmitido pela hereditariedade. Quase sempre o rei governava com o apoio das pessoas influentes da cidade, como sacerdotes, os comerciantes e os membros do Conselho de Anciãos. Nesse conselho, destacavam-se os magistrados (sufetas).

Na sociedade fenícia, a posição social estava relacionada diretamente à riqueza. Dessa maneira, participava do governo uma elite de indivíduos ricos, composta de grandes comerciantes marítimos, donos de oficinas artesanais, negociantes de escravos e construtores de navios.

Com menos poder e importância, vinha a seguir, uma classe de pequenos proprietários e trabalhadores livres, entre eles artesãos, pescadores e camponeses. A parcela social mais explorada era composta por escravos e marinheiros pobres.

Entre os séculos X e VIII a.C., Tiro tornou-se a cidade mais importante pelo sucesso de sua vida comercial e marítima e pelo acúmulo de grandes riquezas, como ouro, marfim, pedras preciosas, perfumes, tapetes, etc. Foi nesse período que a Fenícia viveu seu maior desenvolvimento.A maior parte dos produtos exportados pelos fenícios era feita nas oficinas dos artesãos, que se dedicavam à:

metalurgia (armas de bronze e ferro, jóias de ouro e prata, etc.);

fabricação de vidros; fabricação de tecidos finos na cor púrpura (tintura obtida com uma substância avermelhada extraída do múrice; molusco do Mediterrâneo);

De várias regiões do mundo antigo, os fenícios importavam metais, pedras preciosas, perfumes, cavalos, cereais, marfim etc.

Com o objetivo de expandir o comércio, os fenícios fundaram também diversas colônias, que serviram como entreposto mercantil, em lugares como Chipre, Sicília, Sardenha e Sul da Espanha, além de Cartago, no norte da África, a mais importante colônia, estabelecida pelos tírios.

A partir do século VIII a.C., a região (com exceção de Tiro) foi dominada por diversos povos. Primeiro vieram os assírios. Depois chegaram os novos babilônios e os persas. Por fim, em 332 a.C., a Fenícia foi totalmente conquistada por Alexandre Magno, imperador da Macedônia.

Na religião, a independência das cidades fazia com que cada uma tivesse seu próprio deus protetor. Geralmente, chamado de Baal, representando o Sol, e a deusa Astartéia, a fecundidade, às vezes identificada com a Lua.

Os Fenícios, foram os criadores do alfabeto de 22 consoantes. Este alfabeto foi a base para o alfabeto grego, ao qual foram acrescentadas cinco vogais.

O alfabeto nasceu da necessidade comercial de se achar um modo prático que facilitasse o registro escrito das compras e vendas.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

OS PERSAS



Durante a Antigüidade, a região da Mesopotâmia foi marcada por um grande número de conflitos. Entre essas guerras destacamos a dominação dos persas sobre o Império Babilônico, em 539 a.C.. Sob a liderança do rei Ciro, os exércitos persas empreenderam a formação de um grande Estado centralizado que dominou toda a região mesopotâmica. Depois de unificar a população, os persas inicialmente ampliaram as fronteiras em direção à Lídia e às cidades gregas da Ásia menor.

A estabilidade das conquistas de Ciro foi possível mediante uma política de respeito aos costumes das populações conquistadas. Cambises, filho e sucessor de Ciro, deu continuidade ao processo de ampliação dos territórios persas. Em 525 a.C., conquistou o Egito – na Batalha de Peleusa – e anexou os territórios da Líbia. A prematura morte de Cambises, no ano de 522 a.C., deixou o trono persa sem nenhum herdeiro direto.

Depois de ser realizada uma reunião entre os principais chefes das grandes famílias persas, Dario I foi eleito o novo imperador persa. Em seu governo foram observadas diversas reformas políticas que fortaleceram a autoridade do imperador. Aproveitando da forte cultura militarista do povo persa, Dario I ampliou ainda mais os limites de seu reino ao conquistar as planícies do rio Indo e a Trácia. Essa seqüência de conquistas militares só foi interrompida em 490 a.C., quando os gregos venceram a Batalha de Maratona.

A grande extensão dos domínios persas era um grande entrave para a administração imperial. Dessa forma, o rei Dario I promoveu um processo de descentralização administrativa ao dividir os territórios em unidades menores chamadas de satrapias. Em cada uma delas um sátrapa (uma espécie de governante local) era responsável pela arrecadação de impostos e o desenvolvimento das atividades econômicas. Para fiscalizar os sátrapas o rei contava com o apoio de funcionários públicos que serviam como “olhos e ouvidos” do rei.

Além de contar com essas medidas de cunho político, o Império Persa garantiu sua hegemonia por meio da construção de diversas estradas. Ao mesmo tempo em que a rede de estradas garantia um melhor deslocamento aos exércitos, também servia de apoio no desenvolvimento das atividades comerciais. As trocas comerciais, a partir do governo de Dario I, passou por um breve período de monetarização com a criação de uma nova moeda, o dárico.

A religião persa, no início, era caracterizada pelo seu caráter eminentemente politeísta. No entanto, entre os séculos VII e VI a.C., o profeta Zoroastro empreendeu uma nova concepção religiosa entre os persas. O pensamento religioso de Zoroastro negava as percepções ritualísticas encontradas nas demais crenças dos povos mesopotâmicos. Ao invés disso, acreditava que o posicionamento religioso do indivíduo consistia na escolha entre o bem e o mal.

Esse caráter dualista do zoroastrismo pode ser melhor compreendido no Zend Vesta, o livro sagrado dos seguidores de Zoroastro. Segunda essa obra, Ahura-Mazda era a divindade representativa do bem e da sabedoria. Além dele, havia o deus Arimã, representando o poder das trevas. Sem contar com um grande número de seguidores, o zoroastrismo ainda sobrevive em algumas regiões do Irã e da Índia.

OS HEBREUS



Os hebreus (do hebraico עברים, transl. ʿIvrim, "descendentes do patriarca bíblico Éber") é o nome dado ao povo que viveu na região do Oriente Médio a partir do segundo milênio a.C., e que daria origem aos povos semitas como os árabes e os israelitas, antepassados históricos e espirituais dos atuais judeus.

Origem:

Após a saída de Ur, na Mesopotâmia, em direção à Palestina (estreita faixa de terra entre a Fenícia, atual Líbano, e o Egito), os hebreus dividiram-se em tribos, formadas por clãs patriarcais que cultuavam a um único Deus (monoteismo), acreditando ser o povo eleito, onde Deus escolheria determinados membros do grupo para que estes fizessem com que os planos divinos fossem cumpridos. Os clãs eram construídos por um patriarca e pelos filhos e servos; praticavam uma economia baseada no pastoreio, que evoluiu para a agricultura graças à fertilidade das terras do norte e das zonas montanhosas do sul da Palestina. Os hebreus permaneceram por três séculos na Palestina, até a ocorrência de uma violenta seca que abalou a região. Algumas tribos, sob a liderança de Jacó, migraram para o Egito e lá ficaram por quatrocentos anos, período que coincidiu com a dominação dos hicsos, que cooperaram com os hebreus. Quando os hicsos foram expulsos os hebreus passaram a sofrer perseguições e foram condenados a pagar altos impostos e até mesmo foram transformados em escravos. Essa opressão só terminou com o aparecimento de Moisés que liderou o povo hebreu na marcha em direção a Canaã (a chamada "Terra Prometida"). Esse episódio ficou conhecido como Êxodo, e foi retratado no livro bíblico de mesmo nome. Moisés, de acordo com a Bíblia, recebeu de Jeová, no monte Sinai, os Dez Mandamentos, que continham princípios éticos, morais e religiosos que deveriam orientar a conduta do povo hebreu e, principalmente, reforçar a crença em um só Deus. Moisés e o povo hebreu permaneceram por quarenta anos no deserto do Sinai. As dificuldades encontradas na caminhada do retorno a Terra Prometida foram acompanhadas, em vários momentos, do retorno a idolatria e ao politeísmo, obrigando Moisés a reforçar cada vez mais a autoridade. Entretanto, Moisés morreu antes da chegada à Palestina.

O sucessor de Moisés fora Josué, que acabou por concluir a longa jornada a Palestina. Porém a terra já estava ocupada por outros povos como cananeus e filisteus. Seria necessário, então, lutar para conquistar Canaã. Como os patriarcas eram líderes religiosos e não guerreiros, eles deram lugar aos juízes, chefes militares que passariam a comandar os hebreus na luta pela terra. Mais tarde, para unir mais o povo e centralizar os poderes religiosos, políticos e militares, foi fundada a monarquia. Saul, o primeiro rei hebreu, suicidou-se após uma humilhante derrota, sucedeu-lhe então Davi, que havia matado o gigante Golias com uma pedra. Em 966 a.C., Davi morreu e no lugar foi coroado Salomão. Nesse momento os hebreus já possuíam um exercito, uma administração e um governo centralizado. Tudo isso favoreceu Salomão mas o alto custo do padrão de vida da corte real obrigava o povo a pagar altos impostos, isso gerava descontentamento. Com a morte de Salomão ocorreu a divisão da monarquia em dois reinos (Episódio conhecido como Cisma): o de Israel, ao norte formado por dez tribos e cuja capital era Samária e o de Judá, ao sul, constituído por duas tribos e com Jerusalém como capital. Em 721 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o reino de Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso os hebreus viraram escravos – período que ficou conhecido como Cativeiro da Babilônia.Diáspora.

O Cativeiro da Babilônia acabou em 539 a.C., quando Ciro, imperador persa conquistou a Babilônia libertou os judeus, que retornaram a Palestina e reconstruíram o templo de Jerusalém, que havia sido destruído por Nabucodonosor. Em 332 a.C. os persas foram derrotados por Alexandre, o Grande, e os macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina, seguido pelo domínio romano, a partir de 63 a.C.. Após a contenção da revolta judaica iniciada em meados da década de 60 d.C., e a destruição de Jerusalém em 70 d.C., os judeus se dispersaram pelo mundo - foi o início da Diáspora Judaica.

Retorno:

No século XIX, o movimento sionista, organizado por Theodor Herzl, passou a ocupar terras na Palestina e, com o apoio da Inglaterra, interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus interesses. Dessa forma, a presença judaica passou, aos poucos, a superar a de palestinos, descendentes dos antigos filisteus. Em 1948, a Assembléia Geral da ONU, sob impacto do Holocausto, criou o Estado de Israel, juntamente com a criação de um estado palestino, que consistiria dos territórios da Cisjordânia e Transjordânia. Assim, o povo hebreu, agora conhecido como judeu, voltou à sua Terra Prometida. Enquanto isso, grupos palestinos lutam pela criação de um estado palestino que inclua Jerusalém Oriental, se utilizando inúmeras vezes de atentados terroristas contra Israel (estado que não é reconhecido por eles).

Tradução falha de Ageu 2:7 foi a que obteve mais sucesso.



ARC Ageu 2:7 "e farei tremer todas as nações, e virá o Desejado de todas as nações, e encherei esta casa de glória, diz o SENHOR dos Exércitos". Essa tradução do verso 2:7 do livro de Ageu (Almeida Revista e Corrigida)foi a que obteve mais sucesso, pelo menos entre os cristãos. Muito embora não estando a tradução tecnicamente errada, o fato de substituir "coisa desejável" por Desejado (com d maiúsculo), fez com que não poucas pessoas interpretassem esse termo como sendo o Mashiach e, no caso cristão, como sendo Jesus. Sendo assim, aqueles que buscam apresentar supostamente os nomes pelos quais o Mashiach ou Jesus (no caso cristão) é chamado nas Escrituras, incluem (equivocadamente) Ageu 2:7. Felizmente a ARA (Almeida Revista e Atualizada)corrigiu tal erro, ficando a tradução como "farei abalar todas as nações, e as coisas preciosas de todas as nações virão, e encherei de glória esta casa, diz o SENHOR dos Exércitos".

Tradução equivocada de Provérbios 22.6 gera falsas esperanças.




Provérbios 22:6 "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele". Quem nunca ouviu ou leu esse provérbio? Pois é, mas sua tradução está equivocada. Seguindo as orientações do prof. Dr. Douglas Stuart (Manual de Exegese Bíblica), confirmamos que a expressão "em que deve andar" não se encontra no texto original. A tradução mais provável para o texto seria: "Instrui ao menino (ou jovem) segundo o seu (próprio) caminho (o caminho do menino ou jovem); nem mesmo quando envelhecer, não se desviará dele". Na verdade, o texto parece indicar uma advertência quanto a deixar que o menino ou jovem inexperiente siga seu próprio caminho sem a orientação de alguém experiente, podendo ter resultados negativos no futuro, e não uma garantia de que o que ensinamos hoje às crianças jamais será perdido, como sugere a tradução tradicional.

ACF Proverbs 22:6 Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.

ARA Proverbs 22:6 Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.

ARC Proverbs 22:6 Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

BRP Proverbs 22:6 Educa a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.