segunda-feira, 30 de março de 2009

Igreja de Hoje e de amanhã

Igreja de Hoje e de amanhã
Bispo Josué Adam Lazier

Neste texto o Bispo Josué apresenta três aspectos da confessionalidade metodista presente hoje e que pode e deve ser aperfeiçoada para o futuro.
Primeiramente ele fala sobre o aspecto da Igreja de espiritualidade. Diz ser o tema espiritualidade algo crescente em nossos dias, neste momento o autor relata que existem aqueles que usam para vendagem de produtos e de métodos para a satisfação espiritual, satisfação mecânica e ilusória. Outro fato importante é que ampare espiritualidade tem a ver com a vida integral da pessoa, sendo assim, devemos considerar que a espiritualidade acontece a meio a algo concreto e não imaginário. A igreja não pode se fechar para si mesma, como consumidora exclusiva da revelação do amor de Deus.
O segundo aspecto apresentado pelo autor Josué é o aspecto pastoral que desafia a Igreja a uma sociedade contextualizada, relativa e individualizada. Com o tema pastoreio o autor do texto “igreja de hoje e de amanhã” vem destacar ações ministeriais, as quais devem possuir um caminho de visitação pastoral e acolhimento. Josué conclui este segundo aspecto dizendo que a multidão de ovelhas sem pastor é alvo do serviço missionário da igreja.
Outro aspecto apresentado pelo autor Josué Adam, é o fato da igreja ser chamada para servir, neste momento ele fala sobre a Igreja de serviço.
Concluindo seu texto, o Bispo Josué diz que somos convidados a delinear as possibilidades de espiritualidade, de pastoreio e de serviço que o futuro apresenta.

Uma Igreja de dons e ministérios

Um a Igreja em dons e ministérios
Stanley da Silva Morais
No texto de Stanley da Silva, o qual trata sobre os dons e ministérios, ele começa dizendo que o metodismo tem a característica de trabalhar com dom e ministério desde o seu estabelecimento no Brasil, pois nele está presente a diversidade de ministérios. Na continuação o autor do texto levanta a seguinte pergunta: no contexto deste ministério total de todos os crentes, como a igreja pode descobrir os dons e ministérios do presente? Em resposta a tal pergunta o autor diz que esta é mais uma questão que os bispos respondem na Carta Pastoral sobre Dons e Ministérios. Finalizando este tópico Stanley diz ainda que o reconhecimento do ministério de todos os crentes reflete que a igreja cultiva a diversidade.Quanto a ordem presbiteral, o qual é mais um dos principais do autor neste texto, ele diz que a Igreja Metodista se organizou como carisma da ordem e que a missão da ordem é coordenar
a dinâmica da igreja local, despertar e encorajar os membros da Igreja no desenvolvimento de seus dons.
Outro assunto importante que o autor relata é sobre o ministério pastoral. Ele diz que na Igreja Metodista os Pastores que não pertencem à Ordem Presbiteral sempre tiveram lugar importante na sua vida. O autor cita os Cânones atuais, no qual encontra-se um esclarecimento sobre as pessoas deste ministério. Diz ainda que a igreja reconhece a existência importância de ministérios ligados à palavra e ao sacramento diferenciados da Ordem Presbiteral, mas não consegue discernir o seu verdadeiro espaço. No que diz respeito a Ordem diaconal. Algo muito importante levantado por Stanley é que a Ordem Diaconal está na constituição da Igreja Metodista, mas sua presença hoje é pouco significativa. Quanto ao ministério do evangelista é o único que se mantém com definições Canônicas, sendo um ministério local. O autor do texto conclui dizendo que o metodismo brasileiro tem uma riqueza especial.
O Metodismo no alvorecer do século XX
José Carlos Barbosa
O texto de José Carlos traz como tema principal, a importância da semeadura do evangelho no território brasileiro, advindo de uma sensibilidade à necessidade de uma evangelização no país. Segundo o autor do texto, o Brasil apresentava portas abertas para a evangelização.
O que ele mostra ainda no decorrer de seus relatos é que diversa igrejas diversas igrejas atuavam no Brasil neste período e tinham também o mesmo propósito de evangelizar o povo brasileiro. No primeiro século fica mais definida a convicção de que o metodismo tinha uma afeição específica e uma tarefa singular a realizar no país. No dia 1º de Janeiro de 1901, o metodismo brasileiro celebrou o início de um novo século com uma extensa programação em todos os distritos eclesiásticos, culminado com uma série de atividades desenvolvida em Juiz de Fora.
José Carlos fala também da Conferência Anual de 1899 a qual tinha um objetivo de angariar fundos para serem aplicados no Colégio Granbery em Juiz de Fora. Algo muito importante relatado pelo autor do texto é o fato de a semente das boas novas alcançarem diversas regiões do país por pastores e evangelistas, por leigos que migravam constantemente de um canto para o outro, pelas diversas publicações metodistas, principalmente o Expositor Cristão, O Juvenil e A Revista, pelas centenas de escolas dominicais dedicada a alfabetização e educação dos pobres.
Concluindo, José Carlos de Souza fala que no início do século até 1930, ocasião em que se dá a conquista da sua autonomia, o metodismo brasileiro vai se fortalecer e conhecer uma grande expansão.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Vamos aprender com Leonardo Boff

As Quatro Ecologias de Leonardo Bof: Ecologia Ambiental, Ecologia Social, Ecologia Mental, Ecologia Integral.

O que é ecologia Integral?

Quando a Bíblia trata da relação entre os três atores no cenário de Gêneses:

Deus
Ser humano
Criação
O quadro inicial é essencialmente positivo. Quanto ao ser humano, cabe-lhe uma atitude de profunda gratidão pela criação. Pois tudo o que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graça, nada é recusável porque pela palavra de Deus, e pela oração, é santificado”( 1 Tm 4, 4-5)

A crise dos componentes

Uma Hermenêutica ecológica considera os seguintes aspectos
1. O que constitui a “Palavra de Deus”
2- Ela narra à história do povo de Israel e da redação dos textos bíblicos.
3. A grande teia de inter-relações que é a vida, e nosso lugar nela.
4. Ecologia como solidariedade planetária
5. A militância assumia o papel do tratamento que se da à obra criada.
Ecologia Ambiental

Por que Bof, afirma não haverá mais a Arca de Noé, por quê?

· Por que é o conjunto das relações dos seres vivos.
· Ecologia estuda relações.
· Somos parte do meio ambiente.
· Nós formamos a grande comunidade de vida.
· Terra não é aquilo nos manuais.
· A terra por um todo é um super organismo vivo.
O oceano tem 3,4% de sal
O nitrogênio é 79%.
A terra entrou num processo de caos.
Nós não estamos entrando no aquecimento, nós estamos dentro.
A ecologia precisa de ser conservada.
1° Precisa adaptar
2° Minimizar as conseqüências do que a atinge.
3º O grande problema da terra é o crescimento de dióxido de carbono.
4º A grande palavra chave para a ecologia é gualidade de vida.

Ecologia Social

A civilização globalizada é acarretada de ganância no coração do homem.
Diz Bof, que temos que Ter um desenvolvimento sustentável.
Foi comentado nesta palestra falando sobre a ganância acima citado, possui mais riquezas do que 40 Nações, enquanto mais de 8000 milhões de pessoas em todo mundo estão passando fome.
A ecologia social tem que discutir o tipo da sociedade.
O desafio é reinventar uma sociedade incluindo a natureza e todos os seres.
A missão dos seres humanos é ser cuidadosos, zelar da natureza.
Bof. Continua nos chamando a atenção, que precisamos de uma sociedade sustentável.
Que é aquela, usar os recursos da natureza é aquela que reduz a pobreza.
Bof, diz que nós os seres humanos precisamos fazer uma mudança de mente e de coração para o bem melhor da ecologia.

Ecologia Mental

Bof diz que a ecologia mental tem a ver com a mente e com aquilo que esta dentro da mente.
Porque tudo o que o homem inventa nasce da mente, sejam atos bons ou maus. Precisamos por isso, ter novas mentes e novos corações. Ele diz que isso é uma tarefa difícil.
Para tentar resolver este problema a primeira tarefa é remover os obstáculos.
A nossa indiferença, é a primeira dificuldade.
A Segunda dificuldade ou obstáculos é o consumo e individualismo
Precisamos cuidar da natureza, cuidar daquilo que dependemos para a nossa sobrevivência.
Bof diz que a terra não precisou do ser humano, e sim o ser humano precisa e depende da terra.
Devemos incorporar o valor na cooperação.
Ele diz que precisamos desenvolver a espiritualidade.

Ecologia Integral
O objetivo da ecologia integral é de integrar todas as pessoas.

Show de Palestra

A Comunidade Povo de Rua

Apresentada pelo Rev. Samuel Duarte
Referência Bíblica Teológica, Lucas cap. 10. 25- 37
A parábola do bom samaritano.


Nesta palestra foi comentado sobre as ações da comunidade do povo de rua, e citados várias atos de caridade que ela vem fazendo pelo próximo.
Presta orientação social, psicológica e espiritual.
Trabalham pára criar laços de amizades entre os povos acolhidos pela associação, com esse gesto de união, e com isso constroem no dia a dia o respeito.
Trabalham para resgatar a dignidade, o respeito e fazendo com que este povo volte novamente a ser inserido na sociedade.
O objetivo desta comunidade é também de resgatar a auto-estima dessas pessoas.
Contribuindo com eles discutindo política pública.

Um dos pontos fundamentais para lidar com este povo é a justiça e a ética social.
Essa comunidade trabalha em prol deste povo, baseando-se no bom samaritano.
Esse trabalho tem várias proporções, conscientização social, política e evangelística.
O professor Samuel da Igreja Metodista deixou claro que esta ação da comunidade de povo de rua, esta amparada pela lei 12.316/97, decreto 40231/1.
O professor Samuel, citou três pistas importantes para lidar com pessoas excluídas da sociedade
1° Superarmos os nossos preconceitos de considerá-los excluídos.
2° Tratar com respeito e amor concreto os excluídos que são vitimas da exclusão social.
3° Considerar o povo de rua como membro da nossa comunidade cristã, e orientar as comunidades para também se preocuparem com esses excluídos.
A Missão da Comunidade é “Propiciar estrutura de acolhida
Visão da Comunidade:
Somos aquecidos pelo mesmo calor, seguimos a mesma luz, de mãos dadas, pela luta e defesa de uma nova chance.
O professor comentou sobre o quadro atual das pessoas em situação de rua.
Atualmente, cerca de 15.000 pessoas estão em situação de rua. Tal situação discorre de inúmeros fatores, três como: desemprego, conflito familiares, abandono, alcoolismo e dependências químicas.
Escrevendo a palavra PASTORAL, no sentido vertical nós podemos formular outros nomes importantes que se relacionam, com o nome que é PASTORAL e também com este projeto em ação, da Comunidade Povo de Rua, que foi criado e esta em andamento.

P – ovo de rua
A – rticulação
S – olidariedade
T – trabalho
O – ração
R – eflexão
A – poio
L – ibertação.

Mansagem do boletim da Igreja


Com Quantos Novos Membros Podemos Sonhar?

“Pela fé caíram os muros de Jericó, depois de rodeados por sete dias.”
Hb 11:30

O capítulo onze de Hebreus é conhecido como A Galeria dos Heróis da Fé. São citados nominalmente quinze homens e mulheres que mudaram a sua história e a história de milhares e milhões de pessoas, inclusive a nossa. Além de citar os quinze heróis nominalmente, o texto bíblico também cita diversos fatos marcantes da história de Israel. O autor bíblico escreveu no verso 32 que lhe faltava tempo para descrever os feitos de diversos homens de Deus.
Dentre os heróis citados, o verso 30 refere-se a Josué e a queda dos muros da cidade de Jericó. Josué foi o líder dos israelitas a partir da morte de Moisés e liderou o povo de Deus na conquista da Terra Prometida, atravessando o rio Jordão e conquistando Jericó (a primeira cidade conquistada além do rio). Note um detalhe muito interessante: apesar da função tão estratégica que Josué exerceu, o seu nome não aparece na lista, somente o feito.
Pergunto: Por que o nome de Josué não aparece na lista de heróis?
1- Josué foi um discípulo de excelência.
Ele e Calebe trouxeram o relatório corajoso de que a terra era boa, tinha gigante a serem derrotados ( Nm 14:7-11).
O nome de Moisés aparece duas vezes explicitamente, e, cinco vezes implicitamente na lista ( Hb 11:23-29).
O nome de Josué não é mencionado por uma simples razão. Sem dúvida, o Espírito Santo nos desafia a olhar para o propósito, do que para as pessoas que serão usadas para este propósito.
Quando somos homens e mulheres de fé e estamos fazendo parte se uma visão de conquistar, saberemos que não é o nosso nome que tem que aparecer mais do que o nosso líder. Como disse a Pra. Suely no culto de Domingo: “somos discípulos/as de Jesus Cristo”, e nos satisfazemos quando o nome dele é exaltado e glorificado através de algo que realizamos (Ap 4:11; 5:13).
2- Josué tinha a obediência e a santidade de Jesus.
Quando Deus chamou Josué (Js 1:1-9), Ele desafiou por três vezes a que se esforçasse: esforça-te e tem mui bom ânimo! Ninguém conquista nada sem esforço. Isto é um princípio espiritual estabelecido pelo próprio Deus. Josué teve que ser um discípulo obediente e seguir cada palavra de Deus na estratégia de conquista. Assim como Jesus que foi obediente até a cruz, Josué demonstrou sua obediência a Deus.
Na narrativa do livro de Josué, encontramos que o Senhor pediu algumas atitudes a Josué que exigiram fé e disposição para obedecer, mesmo sem entender: Tirar doze pedras do Jordão; levar as doze pedras a Gilgal; rodear os muros de Jericó por sete dias; tocar shofares após a sétima volta do sétimo dia, etc.
3- Creio como Josué que podemos conquistar a terra e pensar em alcançar muitas vidas (discípulos/as) para Jesus na igreja Metodista em Vila Riva.
Quando nós homens e mulheres convocados por Deus para conquistar a terra prometida, temos o nome de Deus em nós, temos autoridade. Você pode usar o nome do maior conquistador da história: Jesus. Esse nome tem poder! Quando você tem essa aliança com Jesus, esse nome fala mais alto do que seu próprio nome.
Se a nossa igreja pensa em crescer em discípulos/as cheios do Espírito Santo de Deus, Quero entender que estamos desafiados como igreja local, a buscar ainda mais o crescimento. Peço, em nome de Jesus Cristo, a todos os irmãos, que nos ajudem na visão que Deus tem dado a nossa igreja de conquistar a terra e espalhar a santidade bíblica por toda esta cidade.
Deus abençoe a todos os queridos irmãos...
Antonio Luis Garcia França.

quinta-feira, 26 de março de 2009

João Wesley e seu conceito de Graça preveniente

João Wesley concebeu a Graça de forma original. Seu conceito de Graça preveniente é uma contribuição wesleyana à doutrina da salvação. Disse ele: "A graça preveniente no pecador, desperta a fé na verdade da men­sagem da salvação (...) juntamente com uma primeira motivação para a esperança e o amor de Deus." (KLAÍBER, W; Marquardt M. Viver a Graça de Deus. São Paulo: Editeo.1999, p. 278.) Já a graça justificadora é a que age imediatamente naquele que foi alcançado pela graça preveniente, e é a graça salvadora oferecida com a vinda do Filho de Deus ao mundo, como diz João: "... temos recebido sua plenitude e graça sobre graça." Assim a graça justificadora vai consistir na purificação do passado do homem e da mul­her, perdão da culpa, e absolvição da acusação que a lei levanta contra nós. Este aspecto está à frente, em Wesley. A justificação se dá baseada na morte vicária de Jesus, pela qual foi feita satisfação à justiça de Deus; na qual o castigo foi cumprido por Cristo, pela qual, ao mesmo tempo, foi criado espaço para a misericórdia de Deus, pela qual Ele justifica todo aquele que crê em Jesus."3 (KLAÍBER, W; Marquardt M. Viver a Graça de Deus. São Paulo: Editeo.1999, p. 279.)
Segue-se no agir da Graça de Deus na vida do cristão, que além de operar previnientemente, salvadoramente e justificadoramente, a ação da Graça na compreensão de João Wesley, vai continuar agindo em sua vida para santificação, sim, para perfeição cristã, de modo a pro­duzir nele uma vida de conformidade com a vontade de Deus. W. Klaiber diz que o fundamento da santidade é a ação "graciosa" e salvadora de Deus na morte de Jesus, por cujo sangue tudo que separa, tudo que é impuro, não santo e injusto, é afastado do homem, pois através de Cristo o homem escravizado ao pecado foi comprado para Deus (Cf. ICo 9.19). Assim, a Graça santificadora não somente é uma continuação do processo de justi­ficação, mas presente em toda ação redentora de Deus em Cristo.
Deixemos Wesley falar como ele vê esta operação da graça para a justificação e pela santificação. "O novo nascimento não é o mesmo que santificação". Quando somos nascidos de novo, começa a nossa santificação, a nossa santidade interna e externa, e daí em diante temos de "crescer gradualmente naquele que é nossa cabeça". Esta expressão do apóstolo ilustra admiravelmente a analogia que há entre as coisas naturais e as espirituais. Uma criança nasce de uma mulher no momento ou pelo menos num curtíssimo espaço de tempo, depois cresce gradual e vagarosamente até que atinge a es­tatura de um homem. Do mesmo modo uma criança nasce de Deus num curtíssimo espaço de tempo senão num momento. Mas é lentamente que ela alcança a me­dida da plena estatura de Cristo (Ef 4.13ss). A mesma relação que existe, portanto, entre o nosso nascimento natural e o nosso crescimento, existe também entre o novo nascimento e a nossa santificação".( Sermões de Wesley, V-2 Imprensa Metodista, São Paulo, 1954 Sermão XLV; "O novo nascimento", item IV.3 páginas 394 e 395)
Derivado do conceito Graça está o registro de Paulo em l Coríntios 12 onde se afirma que os dons do Espírito são carismáticos, ou dons da Graça (ICo 12.4). Diaire-seis de carismatôn eisin, to de auto pneuma = Diversos são os dons, mas o Espírito é o mesmo.
Deste modo, fica claro: a Graça de Deus que opera através de Jesus para Salvação, continua a atuar no cris­tão para seu crescimento e capacitação para os ministé­rios cristãos. (Ver também Ef 4.7-16).
Neste sentido é que incorporamos, entre nós meto­distas, o conceito da Reforma, do Sacerdócio Universal de todos os crentes, pois, afinal, temos todos recebido do mesmo Espírito dons para o serviço missionário cristão.